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sexta-feira, 9 de março de 2012

Babá do presidente Barack Obama “era” travesti

Fonte: www.jornalopcao.com.br

Evie-Turdi: a babá-travesti de Barry, Barack Obama, na Indonésia
O jornal argentino “La Nacion” divulgou nesta terça-feira, 6, reportagem da agência AP revelando que Evie, a babá indonésia do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, era travesti. Título da reportagem: “Uma história oculta — O travesti que cuidou de Obama na sua infância”. Eles, Obama e Evie, moravam em Jacarta, na Indonésia.

“Evie, que nasceu como homem mas se considera mulher”, teve uma vida difícil, por isso sempre procurou esconder sua “verdadeira identidade”. Ela disse à AP que, que por conta de sua sexualidade “diferente”, soldados puxavam seus cabelos longos e apagavam cigarros em seus braços e mãos. “Escolheu o nome [Evie] porque considerava que soava doce. Mas em sua identificação oficial consta que seu nome é Turdi, do gênero masculino. Muitos moradores do velho bairro de Menteng, onde viveu Obama, confirmaram que Turdi trabalhou dois anos na região e que também cuidou da irmã mais nova [de Obama], Maya.”


Perguntada sobre a babá indonésia Evie-Turdi, a Casa Branca não quis opinar a respeito.


Segundo a AP, a babá de Obama, Evie, usa apenas um nome, como muitos indonésios. Ela “vive agora numa casa bem pequena, num bairro pobre e superpopuloso de Jacarta”. Vive em situação de extrema pobreza.


A reportagem conta que, quando menino, o pai de Evie a espancava frequentemente, porque não suportava sua homossexualidade. “Ele queria que eu me comportasse como menino, mas, na minha alma, eu não me sentia assim.” Sentia-se menina. Logo deixou a escola e se tornou cozinheiro e, assim, se tornou empregado nas casas de altos funcionários de Jacarta. “Em 1969, numa festa, conheceu Ann Dunham, a mãe de Barack Obama, que havia chegado ao país [Indonésia] há dois anos, depois de se casar com seu segundo marido, o indonésio Lolo Soetoro”.


Ann Dunham, uma pesquisadora respeitada, ficou “impressionada” com a qualidade da comida preparada por Evie e a convidou para trabalhar em sua casa. Evie também passou a cuidar de Barry, como Barack Obama era conhecido. Além de brincar e jogar com Obama, Evie o levava para a escola. Os vizinhos contam que Evie deixava a casa, à tarde, maquiada e trajando vestidos.


Evie disse ao repórter que “duvida que Barry” tenha percebido que era travesti. “Ele era muito jovem”, diz. “E nunca permiti que me visse com roupa de mulher. Porém algumas vezes me viu quando eu provava o batom de sua mãe. Ele ria muito.”


Hoje, religiosa, Evie frequenta uma mesquita, até cinco vezes por dia, “para rezar”. “Disse que só está esperando o momento certo para morrer.” “Eu não tenho futuro”, frisa.


Evie revela que só ficou sabendo que Barry havia se tornado presidente dos Estados Unidos quando viu uma fotografia da família na imprensa da Indonésia, em 2008. De início, ela mesma não acreditou no que estava vendo. Quando decidiu contar a história, revelando detalhes do convívio com a família, “os amigos riram e disseram que estava louca”. Mas os vizinhos da família de Obama sabiam que estava dizendo a verdade.


Por que a história veio à tona? Primeiro, porque os americanos adoram histórias sensacionalistas sobre celebridades políticas e artísticas — talvez como qualquer outro povo. E a história de Evie, tanto pela homossexualidade (ou transexualidade) quanto pela pobreza, desperta mesmo o interesse coletivo. É uma história “humana”. Segundo, por causa da reeleição, os Estados Unidos (e mesmo o mundo) estão de olho em Obama. A história o prejudica em alguma coisa? Em nada. Afinal, homossexualidade (no caso, de Evie) não é doença nem crime. A história prova apenas que a vida de Obama é mais rica do que se pensa. Quando ele ri de Evie passando batom, e não a entregou para a mãe, Obama prova sua humanidade, sua capacidade de perceber a diferença e não se alarmar. Possivelmente, ao contrário do que pensa Evie, ele sabia sobre sua homossexualidade. Ele tinha 8 anos, mas já era tolerante.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Travesti Morador de rua assassinado a golpes de ferro enquanto dormia

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
07/03/2012 | 07h59 | Violência




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Assista ao vídeo
Morador de rua assassinado a golpes de ferro enquanto dormia. Assista ao vídeo. Imagens: TV Clube




Um morador de rua identificado apenas como Raquel, que seria um travesti de aproximadamente 35 anos de idade, foi assassinado com golpes de barra de ferro. De acordo com a polícia, o crime aconteceu por volta das 23 h de ontem, quando ele dormia embaixo do viaduto Miguel Arraes, localizado em frente ao Aeroporto Internacional dos Guararapes – Gilberto Freyre.
O suspeito foi preso pela polícia e identificado como Wilton Severino Soares, de 24 anos. Ainda segundo a polícia, o crime teria sido motivado por uma rixa antiga entre o assassino e a vítima.

Com informações do repórter Edson Araújo

ONG denuncia "leilão" de travestis em penitenciária de MT

Fonte: A Gazeta

Travestis são leiloados em troca de cigarro, drogas e alimentação dentro do sistema prisional de Mato Grosso. Usados como "moeda" entre os presos, são obrigados a manter relações sexuais sob pena de sofrer agressões e até mesmo serem executados. A denúncia, feita pela Organização Não- Governamental (ONG) LivreMente, aponta que os estupros ocorrem frequentemente na Penitenciária Central do Estado (PCE), o maior presídio de Mato Grosso. Outros casos foram registrados no centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), onde os leilões eram organizados por presos que ocupam a ala evangélica da unidade. Segundo a ONG, o fato se repete em todo o Brasil.

De acordo com o presidente, Clóvis Arantes, a violência contra os travestis começa na entrada da unidade prisional, quando são obrigados a raspar a cabeça e abandonar o nome social, adotado, além de utilizar roupas masculinas. "É uma violência simbólica exigida pelos detentos que irão conviver com os travestis e ocorre principalmente onde existem as organizações evangélicas". Por conta da vulnerabilidade, os travestis acabam confinados nas alas dos evangélicos, uma forma de a direção da unidade garantir o mínimo de dignidade e segurança quanto à integridade física dos detentos homossexuais.
Porém, aqueles que não aceitam a imposição de reprimir a homossexualidade e decidem manter sua orientação sexual, passam a ser considerados aptos a serem estuprados por outros presos. No CRC, detentos da ala dos evangélicos eram responsáveis pelas negociações, aponta Arantes. Já na PCE, por exemplo, são colocados em raios comuns e nem mesmo quando reprimem sua homossexualidade escapam de abusos sexuais. "Mesmo na ala evangélica existem presos que fazem sexo e o líder ou chefe acaba levando vantagem". Os travestis "leiloados" não possuem outra escolha senão aceitarem o sexo. Caso contrário, são espancados e até mesmo mortos. Por medo de represálias, não denunciam as ocorrências para a direção das unidades, mas alguns deles encaminham as reclamações para as organizações de defesa de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT).
As denúncias feitas às ONGs são repassadas para a Secretaria Nacional de Direitos Humanos (SDH), órgão vinculado à Presidência da República e os relatos que chegam são estarrecedores. Há casos de travestis estuprados por diversos presos durante rebelião, outros que são "comprados" e passam a ser escravos sexuais de um detento e de outros a quem ele oferecer e aqueles que, além do sexo, passam a realizar a limpeza das celas e dos banheiros. "É a lei do mais forte", resume Arantes. "Eles falam que a gente só serve para isso mesmo. Lavar, passar e satisfazer quem gosta", diz um travesti em um dos relatos encaminhados para a SDH. Não existe, dentro do sistema prisional brasileiro, nenhum lugar onde os travestis são aceitos. Diante desse quadro, são obrigados, conforme o presidente da ONG LivreMente, a conviverem com uma rotina de medo.

O resultado de tamanha violência é a ocorrência cada vez maior de travestis que passam a ter problemas psicológicos, baixa auto estima e, o principal, que não são ressocializados, missão principal do sistema prisional. "Imagine a situação, eles perdem os cabelos, o nome social, são obrigados a se vestir como homens e reprimir violentamente sua personalidade". Embora negue a existência de qualquer registro de leilões de travestis, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Mato Grosso (Sejudh/MT) reconhece a existência de casos de violência contra gays, lésbicas e travestis no sistema prisional, reprodução de uma sociedade ainda homofóbica.
Como uma das tentativas para mudar a situação, a pasta, por meio do Centro de Referência em Políticas Públicas e Direitos Humanos iniciou o projeto "Resgatando a Dignidade" que visa principalmente combater a violência e as violações contra a população LGBT dentro do sistema prisional. Dentre outras iniciativas, o principal ponto foi a criação de uma ala específica para travestis e gays dentro do CRC. Nela, além de voltarem a utilizar roupas femininas e o nome social, os reeducandos têm acesso a outros serviços oferecidos, como a Educação de Jovens e Adultos (EJA), oficinas profissionalizantes, de artesanato, além do acompanhamento de psicólogos e assistentes sociais. Mato Grosso é o segundo Estado a criar uma ala e será o primeiro a normatizar o atendimento à comunidade carcerária LGBT.
A coordenadora do Centro, Cláudia Cristina Ferreira Carvalho, explica que a intenção do projeto não é oferecer privilégios aos reeducandos homossexuais, mas assegurar o respeito às liberdades individuais que são garantidas aos presos. Lembra que com o projeto o sistema prisional passa a ter mais chance de êxito no processo de ressocialização dos homossexuais, uma vez que o acompanhamento continua após o fim da vida atrás das grades. O Resgatado a Dignidade foi iniciado no final de 2010, mas a ala só foi instituída há pouco tempo. O Centro realizou um estudo de caso e um levantamento da população assumidamente homossexual dentro do CRC e da PCE. Na época do estudo a população era estimada em 30 travestis. A partir daí, houve o remanejamento de todos eles para esta ala restrita. "Estive no local há poucos dias e pude ver um ambiente melhor. Eles estavam mais tranquilos e seguros", reconhece Arantes, que acredita serem necessárias outras medidas para a erradicação do problema.
Além das violências física e simbólica, o Centro identificou graves casos de coerção ideológica das Instituições Religiosas direcionada a homossexualidade e a impossibilidade de expressão do livre direito da identidade de gênero, caso dos travestis, e da orientação sexual. "Sem a resolução destes conflitos, o processo de ressocialização simplesmente não acontecia", destaca Cláudia.


O terceiro passo do projeto é a conscientização dos agentes prisionais para que aceitem a população carcerária LGBT, ponto que, para o presidente da ONG LivreMente, precisa ser atacado urgentemente. "Já realizamos oficinas, palestras, enfim, um trabalho de mobilização destes servidores para quebrarmos também este paradigma", ressalta a coordenadora do Centro. A intenção dela é expandir o projeto para todas as unidades prisionais de Mato Grosso.

Cura da homossexualidade - Além das questões de violência nas ruas e no sistema prisional, Arantes luta pela rejeição do Projeto de Lei que quer regulamentar os procedimentos de "cura", adotados por alguns psicólogos, da homossexualidade. Para ele, a aprovação da Lei, combatida pelos grupos LGBT e os Conselhos de Psicologia, marcaria o retorno ao período da inquisição. "Isso mostra o quanto temos que avançar, dentro e fora das cadeias".

Gay candidato tem espaço até no PR


 Gay candidato tem espaço até no PR  

Pelo menos 110 militantes homossexuais vão disputar eleição para vereador no País e encontram abrigo em siglas evangélicas e cristãs


Não basta ser gay, tem que ter proposta. O lema, citado pelo presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, é o ponto de partida para pelo menos 110 militantes homossexuais que são pré-candidatos a vereador nas eleições deste ano. A associação listou filiados de 19 partidos que pretendem concorrer em mais de 70 municípios de 23 Estados. Em 2008, foram 80 candidatos, com seis vereadores eleitos.

A travesti Sharlene Rosa é candidata a vereador pelo PT em Duque de Caxias (RJ) Os pré-candidatos não buscaram apenas legendas de bandeiras libertárias, como o PV. Há filiados a siglas conservadoras como o PR do senador evangélico Magno Malta (ES), que no ano passado ameaçou renunciar se o Congresso aprovasse a lei anti-homofobia, com o argumento de que o projeto de lei estimula "a criação de um terceiro sexo".

"O senador Magno Malta e eu nos damos muito bem. Ele elogia minha atuação, já me visitou aqui na cidade. Acho que um dia ele vai entender melhor o nosso movimento", diz a travesti Moa Sélia, que disputará o terceiro mandato de vereadora no município capixaba de Nova Venécia. Moa já foi presidente da Câmara Municipal e preside o PR municipal. "Aos poucos, a gente vai se impondo perante a sociedade e até no meio político" diz ela, eleita pela primeira vez com o slogan "a diferença que faz".

Segundo Moa, o PR ainda discute a possibilidade de lançá-la candidata à prefeitura. "Vou sempre pregar o reconhecimento dos LGBT, mas minha primeira bandeira é a moralização, o combate à corrupção. Trabalhar a questão LGBT no interior depende de Brasília. Não adianta criar leis municipais se não tiver respaldo no Congresso."

Eclético. Assim como Moa, o candidato a vereador Sillvyo Luccio Nóbrega, da pequena cidade de Pacatuba, no Ceará, transexual, foi acolhido por uma legenda conservadora, o PSDC, democrata cristão. "O partido não tem nada a ver com minha plataforma, mas, no meu município, é aberto, eclético e eu faço parte do diretório municipal", afirma. Uma das bandeiras do ativista de 48 anos é o acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) de pessoas do sexo feminino que, como Sillvyo, gostariam de fazer a cirurgia para assumir o sexo masculino. "Essas cirurgias praticamente não acontecem, não existem equipes multidisciplinares", lamenta. "Ter um amigo gay é bem humorado, ter uma amiga lésbica é ser sem preconceito. Mas ter um amigo transexual masculino, gestor público e candidato a vereador é muito forte. Não importa o número de votos. O importante é que sejamos candidatos e nos tornemos visíveis", diz Sillvyo.

Presidente da Diversidade Tucana, grupo que reúne militantes e simpatizantes da causa gay no PSDB, o funcionário público Marcos Fernandes disputa uma vaga na Câmara Municipal paulistana. É correligionário do presidente da Frente Parlamentar Evangélica no Congresso, deputado João Campos (GO), que nas últimas semanas liderou a reação à ministra da Secretaria de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, defensora da descriminalização do aborto, e ao ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, católico fervoroso, que defendeu a ofensiva de comunicação do governo na guerra ideológica contra os evangélicos e sua influência na nova classe média.


Fonte: Estadão

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Colírio Travesti : As Vencedoras do Show de Calouros /Programa Silvio Santos, nos anos 80.

Minha Gente ,

Direto do nosso CEDOC,algumas fotos daquelas que fizeram parte do time e vencedoras do Show de Calouros apresentado por Silvio Santos.

Muitas passaram mais apenas 11 foram finalistas vencendo 5 semanas consecutivas, abaixo algumas delas.

O programa foi responsável pela divulgação da imagem de Travestis e Transexuais de forma positivae vinculadas a arte , o que m tempos de ditadura militar muito ajudou a minimizar a opressão.

Vida Longa Mestre Silvio Santos e a estas maravilhosas artistasque tão bem nos representaram.

Majorie Marchi

A escultural Cristianne Loira,Estrela da Cicciolina e Barbarella em Copacabana.

Angélica Ravache a Musa dramática.

A mais bela dentre as finalistas a lindíssima Sandra Pfeifer(in memorian).

Diana Finsk(Érick Barreto),o Mito dos palcos(in memorian).

Uma representante Paulista dentre tantas do Rj,Fernanda Carraro.

As Cariocas Romanelli e Vick Schineider.