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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Colírio Travesti : As Vencedoras do Show de Calouros /Programa Silvio Santos, nos anos 80.

Minha Gente ,

Direto do nosso CEDOC,algumas fotos daquelas que fizeram parte do time e vencedoras do Show de Calouros apresentado por Silvio Santos.

Muitas passaram mais apenas 11 foram finalistas vencendo 5 semanas consecutivas, abaixo algumas delas.

O programa foi responsável pela divulgação da imagem de Travestis e Transexuais de forma positivae vinculadas a arte , o que m tempos de ditadura militar muito ajudou a minimizar a opressão.

Vida Longa Mestre Silvio Santos e a estas maravilhosas artistasque tão bem nos representaram.

Majorie Marchi

A escultural Cristianne Loira,Estrela da Cicciolina e Barbarella em Copacabana.

Angélica Ravache a Musa dramática.

A mais bela dentre as finalistas a lindíssima Sandra Pfeifer(in memorian).

Diana Finsk(Érick Barreto),o Mito dos palcos(in memorian).

Uma representante Paulista dentre tantas do Rj,Fernanda Carraro.

As Cariocas Romanelli e Vick Schineider.





Vale a pena LER de Novo : Senado uruguaio aprova troca de sexo a partir dos 12 anos




Senadores uruguaios aprovaram um projeto de lei que autoriza a mudança de nome e de sexo a partir dos 12 anos – no caso dos menores, desde que seja com a autorização dos pais, como informou a imprensa do Uruguai.
Com a medida, os uruguaios podem mudar seus documentos no cartório mesmo sem terem sido submetidos a operações de mudanças de sexo.

O projeto, aprovado pela maioria governista, está gerando polêmica no país antes mesmo de ser debatido na Câmara dos Deputados.

"Esse projeto é uma aberração, uma negação da condição humana. Com ele, não se poderá mais ser gay ou lésbica, mas somente homem ou mulher. E ainda permite que menores de 18 anos realizem este trâmite. É um enfraquecimento da escala de valores sociais", disse o senador Francisco Gallinal, do Partido Nacional.

O também senador opositor Luis Heber, do Partido Nacional, sugeriu que a medida poderá gerar problemas jurídicos. "Quem nasce como homem, mas se sente mulher, se transformará em mulher mesmo sem cirurgia? Isso vai gerar complicações".

Por sua vez, a senadora Margarita Percovich, da base governista Frente Ampla, disse que quando a lei entrar em vigor vai provocar "uma corrida" aos cartórios. Com cerca de 3 milhões de habitantes, o Uruguai teria, segundo ela, cerca de 3 mil transexuais que poderiam fazer uso da medida.

Já organizações que apóiam a iniciativa elogiaram a votação. "Com a mudança de nome é mais fácil conseguir um emprego", disse María Paz, integrante do grupo Ovelhas Negras.

Sanção presidencial

Durante os debates no Senado, que terminou na madrugada de quarta-feira, opositores argumentaram que a medida poderia dificultar o cotidiano das pessoas, como na hora do uso do banheiro público, por exemplo, como informou o jornal El País, de Montevidéu, em sua edição digital.

O primeiro artigo do projeto estabelece o seguinte: "Toda pessoa tem direito ao livre desenvolvimento de sua personalidade de acordo com sua própria identidade de gênero, independente de seu sexo biológico, genético, anatômico e hormonal".

Para ser lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados e sancionado pelo presidente do país, Tabaré Vázquez, da Frente Ampla.

O presidente ainda não se posicionou publicamente sobre o assunto.

Mas, no mês passado, ele vetou o projeto que previa a descriminação do aborto, aprovado por legisladores da base governista.

Grupos governistas, no entanto, estão fazendo pressão para que a questão do aborto seja submetida a um referendo popular.

O Uruguai tem uma tradição de resolver questões importantes através de plebiscitos - como no caso das privatizações de estatais.

Logo depois de vetar o projeto do aborto, Vázquez pediu, por escrito, a saída do Partido Socialista, no qual militou durante décadas.

"Esse episódio (saída de Vázquez do partido) é lamentável e afetará a Frente Ampla", disse o vice-presidente do país, Rodolfo Nin Novoa, que também votou a favor do aborto.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Porta Retrato : Com a Top Trans Carol Marra no Fashion Rio 2012 !

Galera,

Em Nosso Porta Retrato,Meu Encontro com a Top Model Carol Marra durante o Fashion Rio 2012.

Foi um belo tricô entre nós duas e Barbara Aires,onde pude constatar a inteligência ,Classe e educação desta linda mineira que é um orgulho para nossa comunidade T.

CAROL MARRA é Luxo !!!!!!!!!!!

Majorie Marchi

Defensoria Pública do Estado do MA garante mudança de nome no registro civil de travesti .

A pedido da Defensoria Pública do Estado (DPE/MA), a Justiça determinou que o cabeleireiro Antônio Carlos Carneiro Serra, 21 anos, passe a utilizar em seu registro civil o nome Dryelly, como é reconhecido socialmente hoje. A ação de retificação do documento de identidade foi proposta pela defensora pública Ana Lourena Moniz Costa, titular do Núcleo de Defesa da Mulher e da População LGBT da DPE/MA.
A Justiça determinou que o cabeleireiro Antônio Carlos Carneiro Serra, 21 anos, passe a utilizar em seu registro civil o nome Dryelly
Autor da ação, o cabeleireiro Antônio Carlos conquistou o direito de ser chamado de Dryelly Carneiro Serra, como é identificado por parentes e amigos desde os 16 anos. Feliz pela decisão favorável ao seu pedido, Dryelly contou que desde criança se sente como mulher, e que ao chegar à adolescência foi aos poucos mudando seus hábitos e postura, processo que se intensificou com a mudança do seu guarda-roupa e a realização de procedimentos para garantir a transformação do seu corpo.
“Hoje, vivo praticamente 24 horas como mulher e a semelhança é tão grande que muitas pessoas ficam admiradas, o que eu acho ótimo. Então como poderia continuar sendo chamada de Antônio Carlos?”, questionou a travesti, informando que muitas vezes deixou de buscar atendimento médico e tinha resistência aos bancos escolares por se sentir constrangida ao ser chamada pelo seu nome de batismo.
Em sua sentença, o juiz Luiz Gonzaga Almeida Filho fez referência à Resolução nº 242/2010, do Conselho Estadual de Educação, que trata sobre a possibilidade de uso de nome de travesti em estabelecimentos de ensino. O magistrado também levou em consideração parecer da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que dispõe sobre a adoção de nome social (nome pelo qual o travesti se reconhece) por travestis e transexuais, bem como jurisprudência brasileira que se posiciona favorável ao caso em questão, tomando como parâmetro decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Segundo Ana Lourena Moniz, a travesti procurou a Defensoria Pública na esperança de ter minimizadas as situações de constrangimento e discriminação, frequentes em locais públicos, em função da desconformidade do seu prenome masculino com a sua aparência feminina.
“Essa é uma ação legítima, trata-se de um direito assegurado pela Constituição e que as pessoas podem e devem pleitear caso se sintam lesadas”, destacou a defensora, considerando que a resposta do Judiciário maranhense pode ser considerada um reflexo da campanha “O nome que eu sou”, desenvolvida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MA), em parceria com a DPE/MA e outras instituições. A mobilização tem como objetivo criar uma expectativa pública favorável às decisões judiciais relacionadas aos casos das travestis maranhenses que solicitam a retificação do prenome para adequar-se à sua identidade de gênero.
“Essa é uma das muitas demandas que atendemos no Núcleo com o propósito de assegurar a gays, lésbicas, travestis e transexuais seus direitos. Esperamos que com o sucesso dessa ação outras pessoas, ainda desacreditadas com a possibilidade de mudança do seu prenome, venham nos procurar”, afirmou Ana Lourena Costa.

Travestis e transexuais terão nome social incluído em ocorrências no Rio


Fonte: www.jb.com.br
A chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Martha Rocha, recebeu em seu gabinete, na segunda-feira,dia 30 de Janeiro de 2012 o superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos e coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento, e dez integrantes de lideranças travestis e transexuais. O encontro, que celebrou o Dia Nacional da Visibilidade Trans, foi realizado para anunciar a inclusão do nome social nos registros de ocorrência das delegacias do Estado.
Segundo Martha Rocha, a ação está de acordo com o decreto 43.065, assinado em 8 de julho de 2011, que dispõe sobre o direito ao uso do nome social por travestis e transexuais na administração direta e indireta do Estado.
"A Polícia Civil estará inserindo no seu registro de ocorrência o nome social dos travestis e transexuais. Vítimas e testemunhas de crimes poderão usar este nome. O nome social será incluído junto com o nome do registro civil. Nosso objetivo é que essas pessoas não sejam vitimizadas pela segunda vez nas delegacias", afirmou.
De acordo com a delegada, antes do Carnaval uma portaria será editada com essa determinação. "Vamos realizar reuniões com os delegados titulares e treinamentos dos policiais para receberem essa população nas delegacias", disse.
A ação, em consonância com o conjunto de medidas do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, proporcionará a composição de dados oficiais sobre homicídios e outros crimes praticados contra travestis e transexuais - população que mais sofre com a transfobia e discriminação.
"A inclusão do nome social nos registros de ocorrência assegura ao Estado em saber quais são os crimes de maior incidência contra essa população travesti e transexual. Além disso, mostra para essas pessoas que elas são cidadãs como qualquer outra", explicou o coordenador Cláudio Nascimento.

Transexual consegue mudar o nome, mas não o sexo

Por Jomar Martins

Fonte: www.Conjur.com.br



A 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul negou pedido de alteração de sexo no registro da nascimento de uma mulher que se sente homem, mas não fez a cirurgia de mudança de sexo. Os desembargadores, entretanto, permitiram a mudança de nome, em respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana. A decisão é do dia 14 de dezembro. Cabe recurso.
A autora apelou ao Tribunal de Justiça porque perdeu, na primeira instância, a Ação de Retificação de Assento de Nascimento, não conseguindo mudar o nome e o sexo. Na Apelação, sustentou que tem transtorno de identidade de gênero, apesar de ter nascido mulher. Com o passar dos anos, disse que desenvolveu as características físicas aparentes de homem, com hábitos e postura características do sexo masculino. Afirmou que sofre constrangimento quando precisa se identificar em locais públicos, pois o documento atesta o sexo feminino, e a aparência física, o masculino.
A defesa juntou ao processo laudos psiquiátricos e psicológicos, bem como atestados e fotos, que comprovam sua participação no Programa de Atendimento a Portadores de Transtorno de Identidade de Gênero/Transexualismo (Protig). Por fim, informou que a autora já extraiu os órgãos reprodutivos femininos e que aguarda na fila de espera do Sistema Único de Saúde (SUS), num hospital de Porto Alegre, novas cirurgias para redesignação sexual.
O relator da Apelação, desembargador André Luiz Planella Villarinho, afirmou que a ausência de cirurgia de redesignação sexual não pode, por si só, servir de óbice à concessão do direito. Isso porque os autos trazem provas técnicas suficientes que justificam as alterações de nome e sexo da autora, comprovadamente transexual.
Segundo Villarinho, a adequação do seu registro, com a consequente alteração do nome e da identidade sexual, deve se dar em respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana, reconhecido na Constituição Federal vigente como um dos princípios fundamentais — artigo 1.º, inciso III. Afirmou que este princípio foi recepcionado no Código Civil em vigor, nos artigos 11 a 21, ao dispor sobre odDireito da personalidade, matéria que não era tratada no revogado Código Civil de 1916. "O direito da personalidade representa todos os direitos subjetivos da pessoa humana, todos os direitos de natureza civil que derivam da pessoa – da condição humana", completou.
Assim, o desembargador-relator deu provimento à Apelação, determinando a expedição de uma nova certidão de nascimento, sem que conste qualquer observação ou ressalva.
Divergências
O desembargador Jorge Luís Dall'Agnol reconheceu o estado de dor causado pela incongruência entre a identidade de gênero e o fenótipo físico, mas divergiu em parte do voto do relator. Só o acompanhou na alteração do nome da autora, por não ver como, juridicamente, proceder à transformação de sexo sem a intervenção cirúrgica.
"Destaco que a manutenção do sexo feminino no registro não causará situações vexatórias para a apelante, pois é fato notório que na Carteira de Identidade não consta a identificação do sexo e, na vida diária, na grande maioria das vezes, este é o documento comumente exigido", concluiu.
O terceiro desembargador a votar, Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, acompanhou Dall'Agnol. "Essa alteração somente será possível após a cirurgia. Quer queiramos, quer não, a pessoa ainda é morfologicamente do sexo feminino. Logo, a alteração do sexo implicaria descompasso entre a verdade registral e a verdade real", definiu.
Clique aqui para ler a íntegra do acórdão.
Jomar Martins é correspondente da revista Consultor Jurídico no Rio Grande do Sul.
Revista Consultor Jurídico, 15 de fevereiro de 2012

Meninos são aliciados para virar transexuais em SP


Magra, cabelos compridos, short curto. M., 16 anos, abre o sorriso leve e ingênuo dos adolescentes quando perguntada se pode dar entrevista. Poderia ser uma das milhares de meninas que sonham com as passarelas. Mas não é. O relógio marca 1h de sexta-feira. M. é um garoto e está na calçada, numa das travessas da Avenida Indianópolis, conhecido ponto de prostituição de travestis e transexuais, escancarado em meio a casas de alto padrão do Planalto Paulista, na Zona Sul de São Paulo. A poucos passos, mais perto da esquina, está K., também de 16 anos.

— Sou muito feminina. Não tem como não ser mulher 24 horas por dia — diz K.

M. e K. são a ponta do novelo que transformou São Paulo num centro de tráfico de adolescentes nos últimos cinco anos. Meninos a partir de 14 anos são aliciados no Ceará, no Rio Grande do Norte e no Piauí e, aos poucos, são transformados em mulheres para se prostituírem nas ruas de São Paulo e em países da Europa. Misturados a travestis maiores de idade, eles são distribuídos em três pontos tradicionais de prostituição transexual em São Paulo: além da Indianópolis, são encaminhados para a região da Avenida Cruzeiro do Sul, na Zona Norte, e Avenida Industrial, em Santo André, no ABC paulista.

O primeiro contato é feito por meio de redes de relacionamento na internet. Uma simples busca por “casas de cafetina” leva os garotos a perfis de aliciadores, que são homens, mulheres e travestis. Após o primeiro contato, pedem que o adolescente encaminhe uma foto por e-mail, para que seja avaliado. Se for considerado interessante e “feminino”, eles têm a passagem paga pelos aliciadores. Ao chegar a São Paulo, passam a morar em repúblicas de transexuais e a serem transformados. Recebem inicialmente megahair e hormônios femininos. Quando começam a faturar mais com os programas nas ruas, vem a oferta de prótese de silicone nos seios. Os escolhidos para ir à Europa chegam a ser “transformados” em tempo recorde, apenas cinco meses, para não perder a temporada na zona do euro.

É fácil identificar os adolescentes recém-chegados. Além do corpo típico da idade, eles têm seios pequenos, produzidos por injeção de hormônios, e megahair. Testados inicialmente na periferia, os meninos são distribuídos nos pontos de prostituição de acordo com a aparência. Os considerados mais bonitos recebem investimento mais alto e vão trabalhar na área nobre da cidade. Na Avenida Indianópolis, recebem R$ 70 por um programa no drive in e R$ 100 se o programa for em motel. Nos outros dois endereços, o valor é bem mais baixo: entre R$ 30 e R$ 50 no drive in e R$ 70 a R$ 80 em motel.

Menores evitam ruas principais

Não faltam interessados. A partir de 17h, homens na faixa de 30 a 50 anos aproveitam o fim do expediente para, antes de seguir para casa, fazer programas rápidos com os transexuais na Indianópolis. Um furgão preto, com insulfilme, faz o transporte de vários transexuais. Mas, nesse horário de maior movimento, dificilmente os menores ficam à vista nas calçadas.

Por existirem há décadas, os pontos de prostituição de travestis são vistos com naturalidade pelos moradores de São Paulo. Afinal, se prostituir não é crime. Por isso, a rede criminosa se mistura aos transexuais mais antigos. Assim como eles recebem a proteção da Polícia Militar para não serem agredidos por grupos homofóbicos, os novos fios do novelo se entrelaçam, dando à rede de tráfico internacional de adolescentes o mesmo aparato de segurança e legalidade que é dado aos transexuais ditos “independentes”.

Em geral, os transexuais adolescentes ficam nas travessas, atrás dos grupos de maiores de idade, que ficam quase nus e são extremamente expansivos. Pacíficos, os dois grupos convivem bem com a vizinhança, exceto pelo constrangimento proporcionado pelos mais velhos (acima de 25 anos) sem roupa ou exibindo partes íntimas ou siliconadas.

Os adolescentes são mais discretos, menos siliconados e “montados”. A aparência de menina é mais natural. Os implantes de silicone nos seios são menores, num apelo direcionado aos pedófilos. Eles usam saias e shorts curtinhos, como M. e K., e podem ser facilmente confundidos com meninas.

Como na Indianópolis prostitutas e travestis dividem espaço, clientes são surpreendidos pela nova leva de jovens vindos de outros estados, de aparência cada vez menos óbvia.

Y., 19 anos, é um dos transexuais que fazem aumentar a confusão. Aos 15, foi levado a São Paulo pela rede de prostituição e pedofilia.

— A cafetina viu que eu era feminina e que ganharia muito dinheiro. Minha mãe assinou autorização para eu viajar, e vim de avião. Ficou preocupada, como toda mãe, mas deixou — conta.

Inicialmente, foi levado a trabalhar na Avenida Industrial, em Santo André, no ABC paulista. Pagava R$ 20 pela diária na república, sem almoço.

— Quem não tivesse os R$ 20 tinha de voltar para a rua, não entrava enquanto não conseguisse — diz ele.

Mesmo sem ter sido transformada, já chamava atenção. Logo começou a faturar R$ 250 por dia. Aos 16 anos, recebeu “financiamento” para colocar prótese de silicone no seio. O implante foi feito por cirurgião plástico. Custou R$ 4 mil, mas Y. teve de pagar R$ 8 mil à cafetina, pois não tinha dinheiro para quitar à vista.

Y. diz que aceitou porque queria ficar feminina logo. Neste mercado, os seios são vistos como principal atributo. Quanto mais aparência de mulher, mais os clientes pagam. Agora, a jovem mora sozinha num flat e paga seu aluguel. Diz que divide o espaço da avenida tranquilamente e já não deve nada a ninguém. Faz entre seis e 10 programas por noite, afirma, enquanto lança olhares às dezenas de carros que passam rente à calçada, não se sabe se por curiosidade ou atração fatal.

Notícias Cristãs com informações de O Globo

Entrevista: Felipa Tavares "Moda com transexuais é apenas uma fase"

Fonte:Vírgula
Por: Neto Lucon


A modelo mineira Felipa Tavares, de 25 anos, é um mulherão. Daquelas que fazem você olhar para cima e ficar na ponta do pé para dar um abraço. Porém, não é apenas o 1,81m de altura que faz dela um destaque da agência 40 Graus. Felipa, assim como a top Lea T, é uma mulher transexual.

É a única do casting da agência, escolhida a dedo pelo empresário carioca Sérgio Mattos – o mesmo responsável por revelar modelos como Isabeli FontanaRaica OliveiraDanyella Sarahyba e Fernanda Tavares - durante um workshop no Rio de Janeiro.

Logo que começou a modelar no finzinho de 2011, virou “Personagem da Semana” da revistaÉpoca, e até recebeu uma dica de sua maior inspiração, Lea T: “Felipa terá de ser forte, corajosa e não achar que essa vida é glamour. Tem de se dedicar e estudar, preparar seu futuro, porque nossa vida é difícil”.

Com personalidade forte, Felipa não concorda quando Lea diz que a inclusão de transexuais nas passarelas não é modismo. Para ela, logo logo modelos transexuais deixarão de causar tanto impacto. “É apenas uma fase”, frisa.

Você foi descoberta no workshop de Sérgio Mattos, mas ninguém sabia que era transexual. Acha que, se soubessem da sua história, poderia ser rejeitada?
Acho que não, pois o mercado no mundo da moda abriu para as trans. Se fosse antes da Lea T, com certeza, mas agora não. Antes dela, quem estava? Apenas a Isis King (modelo transexual que participou do ‘America’s Next Top Model), mas ninguém abria espaço. O Serginho viu que a Lea deu certo, essa repercussão toda, então quis dar oportunidade para outras também. Acho que só contribuiu o fato de eu ser trans.

Como é ser a única modelo transexual da agência 40º?
É bem interessante, pois quando querem um trabalho diferente, me chamam. Quando entrei na agência, ninguém sabia da minha história. Assim que souberam, pela mídia, me olhavam de rabo de olho, cochichavam (risos), nada muito anormal. Me receberam e me tratam superbem, tanto as meninas quanto os meninos. 

A moda está mais aberta à diversidade de gênero e sexualidade. Isso pode ser uma fase? O que pretende fazer para prolongar a carreira?
Acredito que seja uma fase, sim, pois a moda vai inevitavelmente mudando. Com o tempo, além de não ser mais uma grande novidade, mais meninas estarão no mercado, o que aumenta a concorrência. Pretendo começar faculdade de moda e também investir em um curso de teatro. Não ficarei só na carreira de modelo, não. Vou abrir um leque de possibilidades para depois que tudo passar.
Ensaio com Felipa Tavares: androginia está na moda
Na matéria da revista “Época”, você declarou que se inspira em Lea T. Não tem receio de ficar na sombra dela?
Ela é uma inspiração para mim, adoraria fazer um ensaio ao lado dela, mas não tenho receio de ficar ligada à Lea. Sou bem diferente dela. O estilo de beleza, os nossos traços, são totalmente diferentes. Não acho que existam outras comparações além do fato de sermos trans.

Como está sendo sua trajetória pelo mundo da moda?
Estou fazendo mais fotos neste ano e adorando os ensaios. Aliás, sempre gostei muito do mundo da moda, sessões de fotos e dos temas. Me entrego de corpo e alma. Lembro que, quando era pequena, via os desfiles da Victoria’s Secret e ficava sonhando acordada. Mas não pude dar continuidade porque as mudanças do meu corpo não foram rápidas. Fui mudando com o tempo, demorou um pouco para chegar onde estou, apesar de ainda querer modificar alguma coisa.
Minha beleza é diferente da Lea T

O que você pretende mudar mais? 
A primeira mudança é operar... Fazer a redesignação sexual (popularmente conhecida como mudança de sexo). Se eu pudesse escolher, não colocaria silicone, nem mudaria o rosto - já que nem isso eu tenho, é só hormônio - faria a cirurgia de transgenitalização. Não me sinto bem quando me olho no espelho. Quando me arrumo para uma festa, não ligo porque estou de roupa. Mas quando estou saindo do banho... Não me sinto bem, vejo que tem algo errado.

A Lea posou nua com o órgão sexual masculino à mostra na “Vogue”. Teria coragem? 
Apesar de ser uma “Vogue”, não, não teria. Eu tenho algumas fotos em que estou pelada, de lado, mas não de frente. O peito eu já mostro com tranquilidade, porque em todos os ensaios os fotógrafos pedem para eu mostrar. Mas de frente, não. Me olhando já não me sinto bem,  imagina o mundo inteiro olhando inteiro? (risos). Acho que a Lea é muito corajosa.

Sei que o mundo trans é repleto de rusgas. Tem contato com outras modelos transexuais, como Carol Marra, Lea T?
É meio distante mesmo. Com a Lea, depois do conselho que ela me deu na revista “Época”, nunca mais tive contato. Entrei no Facebook da Carol, mas ela ainda não me adicionou. Tenho algumas amigas transexuais que me incentivam, mas já vi muita gente criticando. É muito difícil ter mídia voltada para travestis e transexuais, então quando isso acontece, elas têm que ficar felizes, não apedrejar ainda mais.
"Sonhava acordada com os desfiles
da Victoria's Secret

PM prende ladrão que assaltava travestis no Zero KM

Homem de 36 anos combinava programa e, no meio do caminho, roubava as vítimas, em Várzea Grande

MidiaNews


PMs foram acionados e prenderam em flagrante homem que assaltava travestis no Zero KM










Fonte: MIDIA NEWS
DA REDAÇÃO
Policiais militares prenderam, na madrugada deste sábado (25),  Márcio Pereira da Silva, de 36 anos, sob acusação de assaltar um travesti na região do Zero Quilômetro, em Várzea Grande, após combinar um programa sexual.

O travesti teve o celular roubado e foi deixado na Avenida Ulisses Pompeu de Campos, zona norte da cidade, pelo assaltante, que estava num Gol branco.

Assim que desceu, ele anotou a placa do veículo e voltou para o ponto, onde, em conversas com outros travestis, descobriu que alguns deles também foram assaltados por um homem num carro idêntico.

Não demorou muito e o travesti viu o carro passando nas proximidades. Então, embarcou num táxi e pediu para seguir o Gol branco. Assim que o táxi ficou ao lado do Gol, o travesti desceu e arremessou uma pedra no vidro da porta do passageiro, danificando o veículo.

Em seguida, o travesti acionou a PM, que deteve Márcio que reside no Jardim Potiguar, próximo da região dos motéis. Ele estava dormindo quando os policiais o localizaram através das placas do automóvel.

A vítima relatou aos policiais que estava fazendo ponto próximo de um motel, quando Márcio chegou num Gol branco para fazer um programa.

Eles combinaram um preço e seguiram para um dos motéis. O travesti estranhou quando o cliente mudou a rota. Márcio alegou que era casado e não podia se expor.

No trajeto, Márcio parou o carro e obrigou o travesti a entregar a bolsa com dinheiro, celular e documentos.

A vítima pediu, ao menos, para retirar o chip do celular e o assaltante não aceitou. Ao perceber que na bolsa não tinha dinheiro, mandou que o travesti descesse.

Na Central de Flagrantes, outros cinco travestis reconheceram Márcio como sendo o homem que os assaltou, utilizando o mesmo esquema – combinava um programa e, no trajeto, obrigava a vítima a entregar a bolsa com dinheiro.

Travesti é encontrado morto no bairro São Mateus, em VG Travesti é encontrado morto no bairro São Mateus, em VG

FONTE: Diário de Cuiabá
POR:ADILSON ROSA
Da Reportagem



O corpo de um travesti ainda não identificado foi localizado ontem à tarde por populares numa estrada de difícil acesso na região do Formigueiro, que fica próximo do bairro São Mateus, em Várzea Grande. O travesti foi encontrado despido e existe a suspeita de que ele tenha sido executado no final da madrugada. O desconhecido foi assassinado por espancamento e também pedradas na cabeça, que chegou a ficar achatada. 

O rapaz, que aparenta ser jovem, tem duas tatuagens, sendo uma nas costas e outra no braço. Policiais lembraram que normalmente os travestis “fazem ponto” sem levar documentos nas bolsas. Policiais que atenderam a ocorrência disseram que não havia roupa ou bolsa alguma nas proximidades, que ajudassem na identificação. 

Os policiais acreditam que o travesti fizesse ponto em regiões conhecidas da Grande Cuiabá - como região do Porto e também no Zero Quilômetro - e tivesse combinado algum programa. Em seguida, foi levado de automóvel até o local onde acabou sendo assassinado. Como choveu pelo local, os policiais não detectaram marcas de pneus. 

O delegado João Alencar, de plantão na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, esteve no local iniciando as investigações. Ele aguarda a identificação da vítima para prosseguir nos trabalhos. Os policiais lembraram que, quando se trata de travesti como vítima de homicídio, a identificação demora mais, uma vez que muitos não residem na Grande Cuiabá. Chegam de fora para fazer programas e depois voltam às suas cidades.

Cultura T : DIVINAS DIVAS... O Maior Espetáculo Trans do Brasil com ROGÉRIA,JANE DI CASTRO,ELOÍNA,FUJIKA DE HALLYDAY,CAMILLE K e BRIGITTE de BUZIOS.


A Volta da Coluna Cultura T , não poderia ser com outra sugestão de espetáculo que não fosse o Grande Divinas Divas,capetaneado por Jane Di Castro é o maior espetáculo com Ícones Travestis e Transexuais.

Dia 28 Terça feira no Tetro Rival na Cinelândia,

EU RECOMENDO !!!!

Majorie Marchi

Travesti é morto a facadas no centro de Porto Alegre



 
























Um travesti foi morto a facadas na tarde desta terça-feira em uma pensão na rua Marechal Floriano Peixoto, no centro de Porto Alegre (RS). De acordo com a polícia, Paulo Afonso Soares, 42 anos, foi atingido depois de uma discussão entre quatro pessoas. Mesmo ferida, a vítima conseguiu chegar até a rua, onde foi encontrada por populares.
O crime ocorreu por volta das 13h10. A polícia está no local fazendo a perícia. Ainda não há informações sobre suspeitos.